sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ensaio sobre a mente de Cristo

Nesses últimos meses me pego frequentemente questionando à Deus, quais seriam seus pensamentos sobre mim, especificamente, digo.

É bem claro a mim que o não ser onisciente implica em não saber tudo de maneira antecipada, conferindo-me poder para alterar a ordem e o resultado.

E ninguém, em toda a história, se sentiu confortável com esse 'lack of knowlodge' a respeito da sua própria vida.

Volta e meia, quando achamos que sabemos aonde a coisa toda vai dar e mais, temos a certeza do que é certo, tiramos (pensamos que assim o fazemos) esse atributo de Deus e agimos como se não mais precisássemos desse cuidado.

Até perder o controle da situação.

Daí voltamos nossos rostos pra Deus mal, quebrados, cheios de remorso, clamando por arrependimento, daquele tipo que a gente aprende que uma vez recebido, o certo é que gere uma mudança de atitude.

Penso que não importa o quão íntima eu possa acreditar que estou de Deus, eu sinto que sempre vou ter essa situação recorrente.

É um paradoxo insano.

Você quer se relacionar com Deus, conhecer a vontade Dele pra sua vida; Você ora, lê a Bíblia, busca na meditação, pregação, nos pequenos detalhes, algo que te dê indícios do que Deus está pensando sobre você.

Você esquece. Esquece que é um com Ele, que tem a mente do filho Dele, e que pra coisa toda funcionar é só cuidar do que restou: o templo, que é você!

Agindo de acordo com aquilo que eu já alcancei, esmurrando meu corpo, buscando sabedoria, e ainda, construindo sobre o alicerce que é Jesus, me sinto preparada para ir diante da Luz quando mostrarei as minhas obras, pois serão reveladas pelo fogo que provará da qualidade delas.

I Co. 3. 10-16

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